Balada do
vento amigo.
Deixa o vento
soprar pois ele é o senhor do mundo!
Os ventos
que às vezes tiram algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai para sempre...
mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai para sempre...
Eu já ouvi o vento
soprar, forte e viçoso nas montanhas verdejantes do Baependi. Ele rasgava o dia
e noites através das folhagens como se estivesse reclamando da invasão dos seus
domínios. Eu já ouvi o vento soprar, nas imensas planícies do Vale Feliz. Ele
procurava espantar as borboletas coloridas que ali estavam à procura do nectar
escondido nas flores que caiam no outono. Quando eu olho para o oeste, seguindo
o sol que busca se esconder nos vales verdejantes, eu ouço o vento soprar. Ela
canta suavemente para me entreter na busca do infinito. Eu já senti o vento dentro
de uma barraca que parece sair voando, o vento sul não perdoa, açoita sem pedir
permissão. As vozes das tempestades são enfurecidas por ele. Ele o vento não
pede passagem, ele vai onde quer e ninguém ousa interromper.
Eu gosto do vento. Não
importa de onde vem e para onde vai. Já estive com os ventos da primavera, que
traziam o doce perfume das flores, das matas, das florestas distante. Eu já
estive com os ventos do verão, com as bravias chuvas espicaçadas por ele. Ele
mandava trovões, raios inimagináveis e depois da chuva ele trazia a bonança com
ventos calmos, pacíficos e o cheiro da terra, o perfume das folhas molhadas,
nos mais altos galhos aonde a passarada cantava toadas maravilhosas ao sabor do
vento cuja chuva o vento levou era maravilhoso. Eu já vi passar os ventos do
norte nos picos gelados das Agulhas Negras, ele parecia sorrir com a vasta
imensidão a perder de vista. Eu já ouvi e vi os ventos. Vendavais, tornados e
grandes ventanias que jogavam tudo ao chão. Eu já vi os ventos das borrascas
cinzentas no mar gelado do nosso querido oceano Atlântico. Era bom olhar o
infinito e ver as gaivotas na sua eterna luta com os ventos. Elas sabiam que
iam perder por isto aprenderam a voar com os ventos.
Quando em marcha de
estrada e o sol a pino, eu me entregava aos ventos para me dizerem o melhor
caminho a seguir. Beber a água da fonte, em uma sombra e os ventos soprando é
indescritível. Eu já ouvi os ventos. Muitos. Os que se transformavam em arco
íris, os que transformaram em brisas frescas e gostosas, sopradas de uma
cascata borbulhante ou na madrugada a nos apanhar sem barracas tendo o céu de
estrelas como teto. Eles e elas nos molhavam nossos rostos ao luar. Ventos do
norte e do sul, ventos do oeste e este, que eles soprem sempre trazendo a todos
nós a alegria que nos faz viver. Um dia alguém me falou do vento – Sabes
Escoteiro, se tens vento e depois água, deixe andar que não faz magoa, mas olhe
se tens água e depois vento, põe-te em guarda e toma tento! É eu já ouvi o
vento passar...
Deixa passar o vento sem lhe perguntar nada.
Seu sentido é apenas ser o vento que passa…
Consegui que desta hora o sacrifical fumo
Subisse até ao Olimpo. E escrevi estes versos
Pra que os deuses voltassem. R.Reis.
Boa noite meus
amigos. Muitas coisas ainda irão acontecer para nós nesta vida. Precisamos
acreditar em Deus todo poderoso. Fazer o bem sem olhar a quem. Até amanhã!
Nenhum comentário:
Postar um comentário