No mundo dos sonhos com as fábulas escoteiras

No mundo dos sonhos com as fábulas escoteiras
A aventura está apenas começando

sábado, 13 de junho de 2015

A origem de Donald e seus sobrinhos Escoteiros.


Conversa ao pé do fogo.
A origem de Donald e seus sobrinhos Escoteiros.

Huguinho, Zezinho e Luisinho.

                        Certo dia, Donald ao chegar a casa encontrou três simpáticos patinhos que traziam uma carta. Na carta, a prima Anita pedia que Donald lhe cuidasse dos "três anjinhos" por algum tempo. Logo de cara, os "três anjinhos" deram-lhe de presente, uma caixa de bombons recheados de pimenta, fizeram mil gracinhas que quase deixaram o Donald maluco. Era o tipo de enredo das colunas publicadas em 1937 nos Estados Unidos, quando os sobrinhos de Donald apareceram pela primeira vez. Eles eram o resultado do trabalho de Alfred Taliaferro, um dos desenhadores da Walt Disney. Este sentiu a necessidade de ampliar o mundo de Donald, que tinha vivido até então na esfera familiar de Mickey.

                       Donald, que era um dos alvos preferidos das brincadeiras dos traquinas sobrinhos de Mickey, acabou por ganhar os seus próprios sobrinhos: três de uma vez só! Nos primeiros tempos, os três patinhos eram terríveis: adoravam atormentar toda a gente, especialmente o tio, e, além disso, detestavam tomar banho e ir à escola! Com o tempo, porém, eles foram criando juízo e, de meninos traquinas, transformaram-se em espertinhos patinhos. Escoteiros-Mirins.

                        Desde as primeiras histórias de Donald, os três sobrinhos já acompanhavam o tio em muitas aventuras. No 1º número da revista O Pato Donald (1950), publicada pela Editora Abril, os três patinhos apareciam com Donald e Tio Patinhas na história "Donald e o Segredo do Castelo". Mas nessa época chamavam-se Nico, Tico e Chico. Só mais tarde receberiam os nomes que têm hoje. De vez em quando Huguinho, Zezinho e Luisinho vestem a roupa de Escoteiros-Mirins, partem para ajudar aos outros e proteger a natureza e os animais.

                       Como Escoteiro-Mirins, consultavam sempre o fabuloso livro que os tirava de quase todas as dificuldades "Manual do Escoteiro-Mirim", o qual apareceu pela primeira vez em Março de 1954. Esse Manual ficou tão famoso que foi necessário publicá-lo "de verdade" com aquela riqueza de informações. O primeiro fez tanto sucesso foi logo seguido de um segundo do volume.


                      Os três sobrinhos tornaram-se Escoteiro-Mirins em Fevereiro de 1951, na revista Walt Disney's Comics Stories (n.125), como criação de Carl Barks. Os 3 escoteiros tentavam, nesta história, conquistar o posto de Brigadeiro General nos "Junior Woodchucks" (nome inglês original para os Escoteiros-Mirins). Na edição de Setembro de 1951 (n.132) já tinham conquistado o posto de Generais de dez-estrelas.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Lendas escoteiras. Era uma vez... Um menino que não sabia sorrir.


Lendas escoteiras.
Era uma vez... Um menino que não sabia sorrir.

                                 Era uma vez... Um menino que sonhava. Sonhava com o sol com a lua, sonhava com o verde da mata, das águas dos córregos e que corriam serenas para o mar. Não era um menino rico, não era não. Era um menino simples, pobre, mas que tinha a felicidade em seu coração. Ele sabia que não existia dinheiro no mundo que pudesse substituir a alegria que tomava conta de toda sua vida. Na escola um exemplo, de olho na professora, aprender era tudo para ele. Nunca foi inteligente, mas era um esforçado. Tinha um sonho, ter uma bela casa e dar a sua mãe tudo que ela quisesse. Dizia sempre a ela que era feliz e ela devia ser também. Mas não, sua mãe era triste, quase não falava e ficava o dia inteiro lavando roupas nas pedras do Rio Mimoso.

                          Era uma vez... Isto mesmo. Sempre começo assim quando me lembro deste menino. Em sua casa humilde queria sorrir e não podia. Queria mostrar a sua mãe que ali morava a felicidade, mas ela não sentia.  As noites quando ia dormir ouvia soluços no quarto da sua mãe. Enquanto seu coração enchia de felicidade a tristeza estava marcada na mente da sua mãe querida. Por quê? Perguntava. Ela não respondia. Um dia ao chegar da escola a encontrou caída na cozinha. Gritou para os vizinhos ajudarem. Não adiantou mais. Sua mãe estava morta. Disseram que ela tinha uma doença grave a muitos e muitos anos. Pela primeira vez a felicidade que tinha foi substituída por uma tristeza enorme. Nunca chorou e agora chorava. – Porque mamãezinha nunca me contou?

                           Era uma vez... Um menino que cheio de felicidade agora vivia com uma profunda tristeza. Pensou que havia perdido a alegria de viver para sempre. Agora uma mágoa profunda tinha invadido seu humilde coração de menino infeliz. Sua mãe lhe disse foi viver com Jesus lá no céu. – E porque não me levou? Porque me deixou aqui nesta casa onde ninguém me ama? Pobre menino. Viver com outros meninos ele não reclamava. Havia muitos bons, mas havia os maus. Batiam-lhe, faziam coisas para machucar e doer. Pensou em fugir e fugir para onde? Não conhecia ninguém. Dormiu chorando e sonhou com sua mãe no céu. Ela lhe dizia para não desistir. Seria por pouco tempo e eles se encontrariam novamente.

                           Era uma vez... Aconteceu naquela tarde quando cinco meninos mais velhos que ele lhe bateram tanto que ele foi parar no hospital. Ficou lá muitos dias e uma senhora morena, simpática, com um lindo sorriso nos lábios cantou para ele uma canção. A Árvore da Montanha. Amou tudo que ela cantou. Ela vestia um uniforme lindo e disse que era escoteira. Ele não sabia o que era isto e perguntou. Ela lhe contou lindas histórias dos Escoteiros e ele de novo passou a sonhar que poderia ter a felicidade que havia perdido se pudesse ser um menino Escoteiro. Falou com ela e ela parou de sorrir. Não sabia o que dizer. Um mês depois, ao sair do hospital o Monitor da casa onde morava com os outros meninos veio lhe buscar. Carrancudo, olhos felinos fixos no menino triste o pegou pelo braço quase lhe arrastando até a perua da casa de correção.

                           Era uma vez... A tristeza de novo tomou conta do menino triste que um dia teve a felicidade no seu coração. Uma tarde, não uma tarde sombria, mas ele sabia que era véspera de natal, pois as flores tomavam conta das arvores e dos jardins. De olhos fixos na janela ele chorava mesmo assim. Perdeu tudo, perdeu sua alegria, perdeu seu sorriso e seu coração agora era lugar da tristeza e de infelicidade. Pela manhã um Monitor do educandário havia lhe machucado com uma vassourada nas costas. Sabia que não podia reclamar. Se fizesse isto apanhava muito mais. A porta da grande salão abriu e a mulher escoteira apareceu a sua frente. – Meu menino, você vai comigo, consegui adotar você.

                            Era uma vez... Uma patrulha que cantava o rataplã. Não sei se eram os touros, se eram os tigres ou os águias. Mas sei que o menino triste sorria. Ele agora era um patrulheiro, um escoteiro. Pensou na sua mãe no céu e sentiu que ela sorria para ele. Ao atravessar a ponte do amor eterno onde iriam acampar, o menino sentia seu coração bater forte. Sabia que agora era feliz. Sabia que tudo que quis encontrou junto aos amigos de sua patrulha. Sentiu as pernas bambas. Sentiu uma dor enorme no coração. Caiu de leve na grama da trilha que os conduzia ao campo sagrado do acampamento. Viu uma luz azul imensa se aproximando dele. Era sua mãe que vinha buscá-lo.

                             Era uma vez... O menino que encontrou novamente a felicidade e mesmo assim estava triste. Alegre por estar caminhando ao lado de sua mãe entre as nuvens que o levaria para a cidade das estrelas e do amor junto a Jesus. Triste porque teve de deixar sua patrulha que não entendeu o porquê ele havia morrido assim sorrindo na trilha do campo sagrado do acampamento. Nascer, viver, morrer nascer de novo. Ninguém entendia. Os destinos de cada um de nós só a Deus pertence. Os Escoteiros olharam para o céu e o viu dando seu Sempre Alerta sorrindo e sentado em uma nuvem branca cujo vento leve o levava para o alto.


                        Era uma vez... Um menino que não estava mais triste e que tinha a felicidade no coração. Um menino que um dia era triste. Um menino que sofreu nas mãos de outros meninos e adultos, um menino que encontrou uma escoteira mãe que foi um anjo para ele. Um menino que passou a sorrir junto com seus amigos de patrulha, um menino que encontrou novamente a mãe que amava e agora tinha aprendido a sorrir. Ah! Escotismo. Fazer a felicidade dos outros só você sabe como fazer. E assim termina a história do menino triste, que de tudo foi Escoteiro na mente e no coração!

domingo, 7 de junho de 2015

Um abraço, um aperto de mão e muito obrigado.


Hora de dormir, dormir? Risos. Vamos tentar. Amanhã é outro dia.
Um abraço, um aperto de mão e muito obrigado.

                 Estou em débito com muitos amigos e amigas que fazem comentários dos meus post e me dão a honra de curtir. Eu não tenho agradecido e respondido. Peço que me desculpem. Entro aqui só para postar e claro sempre ver o que cada achou, se ouve interesse, se devo melhorar ou mudar meu estilo nas minhas escritas. Ando meio cansado, sem forças e ficar no PC cansa muito minhas vistas, pois não estou enxergando bem e só o direito ainda ajuda um pouco. Óculos não resolvem. Ainda bem que terça vou dar inicio a uma operação de catarata. Dizem que é simples e eu espero que sim. Tem um ano e seis meses que através do SUS venho tentando. Agora acho que vai. Olhe, eles vão me examinar e marcar nova data para operar. Se não morrer até eles me chamarem de novo acho que vou melhorar. Ainda bem que consigo escrever aumentando o zoom para ver o que escrevo. Risos. Agora mesmo acabei de escrever este boa noite. É postar e ir para a cama. Amanhã levanto cedo e após minha rotina de Velho maniento, volto a escrever. Já disse aos meus filhos e a minha querida Célia, que quando parar de escrever acho que não vou durar muito. A escrita me motiva, saber que amigos gostam me motiva mais ainda.

                        Como diziam os poetas, aquilo que a gente escreve fala mais alto do que aquilo que a gente diz. Se tenho amigos que gostam dos meus escritos sempre penso que isto é bom. Plantando hoje eu sei que colherei amanhã. Como disse o sábio: - “Plante uma ação e você colherá um hábito. Cultive o hábito e você desenvolverá um caráter". Todos sabem que sou um Velho Chefe Escoteiro que não tenho registro na UEB. Não quero. Já tive e hoje não. Eu acredito em um escotismo amigo, cheio de amor de fraternidade, de sorrisos e onde não existe a palavra não. Não concordo com muitas teses dos novos chefes mais instruídos que eu. Muitos são pedagogos, pensadores e psicólogos e eu não sou nada disto. Eu não me envergonho de ser um iletrado. Sei que sou errado mas sempre olho para meu passado e gosto de ver um escotismo alegre, meninos e meninas correndo pelos campos, chefes olhando de longe e deixando a aventura acontecer. Se isto é ser tradicionalista eu sou mesmo. Amo minha calça curta, meu chapéu, meu lenço e ainda guardo meu sapato Vulcabrás de tantos e tantos anos de uso. Adoro uma mochila uma bandeira e sair por aí!

                     Mas isto que falo e escrevo está em minhas histórias. São muitas, parte ficção parte realidade. Gosto quando alguns acham que é válido o que escrevo, que comentam e elogiam o que digo de fatos Escoteiros narrados por BP. Gosto de lembrar o que aprendi e passar para frente. Gosto de ver jovens de todas as idades fazendo escotismo de raiz. Tive a honra de cumprimentar um Presidente e ele sorrindo me dizer que foi Escoteiro e esquecer o discurso do povo para me contar causos Escoteiros. Conversei por horas com um governador e o que falamos de escotismo não está no gibi. E olhe muito aprendi com um ministro Escoteiro que se orgulhava em usar a calça curta. Eu não sou letrado como dizem os mineiros matutos do interior. Fiz e faço até hoje com orgulho a Escola da Vida. Escrevo mal, cheio de erros e  garranchos, mas e daí? Já tive muitos querendo me corrigir dos meus “garatujos” letrados. Sabia da boa intenção deles mas toquei o barco com meu Remo pois com o deles iria me perder nas traiçoeiras cachoeiras dos rios que atravessei.

                       Bem chega de “lenga lenga”, chega de “pois me dói”. Chega de entretantos. Agradeço mesmo de coração a todos vocês que repartem comigo meus sonhos, meus escritos e minha desdisse. Tenham uma excelente noite, se tiverem um tempinho lembrem-se de mim nas orações. Rezem para que o doutor oftalmologista tenha uma mão firme e que eu volte com olhos de lince, e claro mais e mais tempo para deixar meus críticos sonhando acordado pois sim assim for continuarei a ser uma pedra no sapato deles. Risos.

Durmam com Deus! 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Onde anda você meu amor?


Hora de dormir, o amanhecer breve irá chegar...
Onde anda você meu amor?

                                 Faz tempo. Quanto tempo. Hoje eu me lembrei dela. Quando foi a última vez que a vi? Meses? Anos? Eu juro que nunca a esqueci. Esteve sempre presente em minha mente e sempre abraçada ao meu corpo. Não a busquei mais. Deixei-a por aí sem saber onde foi. Afinal enquanto o tempo passa, vamos lutando com a vida conforme ela é e outras lutas vão aparecendo em nossas vidas. Mas não dá para fugir da saudade. Mesmo quando a noite chega, quando uma garoa fria cai no asfalto são as horas que as tristezas resolviam aparecer. São tantas coisas arvoradas no pensamento que não separamos as prioridades. Sempre foi assim. Mas ela não poderia ter ficando escondida num cantinho do meu cérebro. Não podia. Era demais para mim. Machucava. Doía. Acho que errei. Quem não soubesse do meu passado poderia me culpar. Se assim for, que o céu me condene!

                              Culpa? Será que tenho? Afinal não estivemos sempre juntos por anos e anos? Não há tratei condignamente? Ela não foi minha companheira inseparável? Quem sabe a responsabilidade não é só minha pelo seu desaparecimento. Mas se for eu mereço ser castigado. E difícil ficar com esta saudade sufocante. Não sei se mereço isto. Não a culpo, ela é o que é. Não dá para mostrar outros erros se a gente não observa os seus. E o meu erro não tem perdão. Deixei-a assim a Deus dará! Agora as consequências são minhas. Não posso fugir. Vou por aí a procurar, vou perguntar e quem sabe eu a encontrarei? 

                             E procurando, procurando perguntei para o vento: - Onde ela foi meu amigo vento? O vento me olhou com cara de mau e me desprezando não me deu resposta correndo para longe de mim. Parei e sentei na minha varanda e o orvalho começou a cair: – Orvalho! Por favor, você sabe onde ela está? O orvalho sorriu e não disse nada. Ele sempre foi assim, nos presenteia com sua gota ínfima a cair em nosso rosto e deixa que ela escorregue até ir para o chão.  Um vagalume passou piscando e nem me deu bola. Sinal que não ia me contar. Duas borboletas douradas fizeram passeio nas flores da minha varanda, me olharam sorriram e foram embora. Que noite cruel. Fiquei ali pensando porque ela me abandonou e ninguém me dizia nada. Vontade de chorar. A cigarra matreira pousou em uma planta e começou a cantar uma canção de amor. Ao terminar disse-me para não me preocupar. Não chore. Aceite. Ela está com seu novo amor!

                          Celia minha esposa querida, só ela para me ajudar. Chamei-a e ela prestativa e prestimosa, vendo meu desespero e sem me avisar saiu à procura dela. Aquela a quem amava. Doce Celia. Sabia do meu amor por ela. Sua busca foi frutífera. Finalmente a encontrou. Escondida no fundo do baú. Minha linda e adorada blusa de lã vermelha que eu amava. Aquela que me deu calor nos acampamentos, nas lides nas montanhas que escalei. Nos frios gelados das noites de inverno. Aquela que me cobriu de nuances que nunca revelei para ninguém. Quanto tempo juntos! Peguei-a no colo. Beijei-a de leve e a abracei com carinho. Lágrimas de alegria surgiram nos meus olhos. E naquela friagem de um entardecer bolorento nem liguei para o vento que resolveu soprar forte para o norte. A vesti alegre. Agora sim. Vivia a verdadeira felicidade. Enfim a busca terminou. Não havia mais passado. Só o presente. Os dois amantes estavam unidos de novo e agora para sempre!


Boa noite meus amigos, durmam bem. Uma espetacular amanhecer. Que a felicidade esteja com vocês e sejam felizes como eu sou!