Leonardo.
Frequentemente me
perguntam quantos anos tenho. Mas isso importa? Tenho a idade que quero e
sinto. A idade em que posso gritar sem medo o que penso. Fazer o que desejo,
sem medo do fracasso ou do desconhecido. Tenho a experiência dos anos vividos e
a força da convicção dos meus desejos. Que importa quantos anos tenho! Não
quero pensar nisso… Uns dizem que já sou velho e outros que estou no apogeu.
Mas não é a idade que tenho, nem o que dizem as pessoas, mas o que meu coração
sente e o meu cérebro diz.
Tenho os anos necessários
para gritar o que penso, para fazer o que quero, para reconhecer velhos erros,
retificar caminhos e aferrolhar êxitos. Agora, não têm mais porque dizer: És
muito jovem… não conseguirás. Tenho a idade em que as coisas se olham com mais
calma, mas com o interesse de continuar crescendo. Tenho os anos em que os
sonhos se começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em
esperança. Tenho os anos em que o amor, às vezes é uma chama louca desejosa de
consumir-se no fogo de uma paixão desejada. Outras, um remanso de paz como a
praia ao entardecer. Quantos anos eu tenho? Não necessito dizer um número,
pois, meus anseios alcançados, os triunfos conseguidos, as lágrimas que pelo
caminho eu derramei ao ver as ilusões desfeitas… Valem muito mais do que isso.
Que importa se cumpro
vinte, quarenta, ou sessenta! O que importa é a idade que sinto. Tenho os anos
que necessito para viver livre e sem medos. Para seguir sem temor pela vereda,
pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus desejos. Quantos
anos eu tenho? Isso a quem importa! Tenho os anos necessários para perder o
medo e fazer o que quero e sinto.
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