No mundo dos sonhos com as fábulas escoteiras

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A aventura está apenas começando

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Eu, ela e o sonho de uma noite de inverno.


Eu, ela e o sonho de uma noite de inverno.

Fim da reunião. Melhor possível, Sempre Alerta e todos se foram. Fiquei para dar uma última olhada na sede. Ruth estava lá chorando. – Não disse nada e ela me olhou com os olhos rasos d’água. – Chefe, não dá mais. Não consigo pensar viver sem ele, mas com ele nem sei se poderei viver. – Pensei comigo: - O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo. – O que dizer para ela? Eu sabia que para os erros, há perdão. Para os fracassos chance. Para os amores impossíveis, tempo. Olhei nos seus olhos negros e nada disse. – Ela se levantou dizendo que ia partir. Pensei em dizer alguma coisa, dizer que não deixasse que a saudade a sufoque, que a rotina acomode e que o medo lhe impeça de tentar... Eu não era um sábio, nunca tinha certeza de nada. A sabedoria eu sabia começava com a dúvida. Pensei em lhe dar um abraço. Sabia que tem palavras que chegam com um abraço... E tem abraços que não precisam de palavras. Não fiz nada disto. Ela partiu com o coração em prantos. Eu fiquei ali ruminando e a chamei sem esperança. Ela olhou para traz. – Ruth lute pelo que acredita, se nada mudar, invente, e quando mudar entenda. Se ficar difícil não desista, e quando ficar fácil agradeça. Se a tristeza rondar, alegre-se, e quando ficar alegre, contagie. E quando recomeçar acredite, você pode tudo. Tudo é possivel pelo amor e pela fé que você tem em Deus! – Ela não disse nada e partiu acenando seu último Adeus...


Retornando. Calmamente. Agradecendo pelos que se preocuparam comigo. O mundo precisa de gente que se preocupa com o próximo. Eu ainda luto com meu pulmão. Ele sabe disto. Afinal ainda não cheguei lá, mas estou mais perto do que ontem. Amanhã novos contos, artigos e rever amigos que aqui deixei. Até mais! 

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