No mundo dos sonhos com as fábulas escoteiras

No mundo dos sonhos com as fábulas escoteiras
A aventura está apenas começando

terça-feira, 26 de maio de 2015

Como dizer muito obrigado?


Hora de dormir, esperar o amanhecer e sentir que um novo dia vai começar...
Como dizer muito obrigado?

                            Hoje eu escrevi com os olhos voltados para um tempo que se foi. Tempos bons, alegres, gostosos, gritantes de palmas surdas que se escondiam no ar. Como foi mesmo que escrevi? - Podia ser uma noite qualquer, quem sabe no Inverno? Meu olhar perdido no universo, uma clareira na floresta encantada, amigos em volta, um violão cantante, um olhar distante a pensar: - Como é bom ter amigos, perto ou longe eles sempre estão com você, pois muitas vezes os amigos são a família que nos permitiram escolher. Um calorzinho gostoso, um café amargo, um chimarrão cheiroso corre de mão em mão; Crepita a fogueira, entre nuvens e estrelas, pululam vagalumes no céu. Saudades danada, vontade de dizer bem alto: - Tempo me traz um mate, senta aqui do meu ladinho, põe mais lenha na fogueira, esquenta “nois” um pedacinho, e enquanto a chaleira não chia, deixe-me eu provar mais um tempinho! E a gente vai vendo a noite passar olha a dança dos pirilampos em volta das chamas, vendo seus medos virar fumaça no ar. Bom demais ser Escoteiro!

                            Estou a me desdizer a falar de mim outra vez, pensar que pensei no passado, pensei em alma florida, em viver esta nova vida que um dia me fez sonhar. Será isto mesmo a dizer? Afinal não vou agradecer? Amigos me dão a honra de ler meus escritos falados, nem “mainemeno” dizer muito obrigado? E quando na esquina do conto, da história que um dia fiz, lá na curva do boi bravo, um comentário apaixonado diz... Muito bom meu Chefe querido. É demais. Me desmancho como beija flor que paira no ar que a gente pensa que vai desmanchar... São tantos amigos queridos que perdem seu tempo comigo só para dizer: - Obrigado Chefe e eu o que digo? Pareço mais um mendigo, perdido em vãos pensamentos, sem notar cada momento o que eles querem dizer. Ah! Se eu pudesse, me transformar em um vento amigo, correr por vales e cumes, montanhas e florestas brejeiras ir até onde ele ou ela está e dizer! Amigo, amigo sem palavras. São pessoas como você que me fazem continuar. Que me fazem rejuvenescer! E em posição de sentido, uma saudação Escoteira olhos nos olhos e dizer: Muito obrigado, Sempre Alerta e que sua vida seja cheia de verdades, que escolheu na eternidade para vir aqui fazer acontecer.

                           Além de tantas palavras, que podem sumir com o vento, queria estar no acampamento e lá no topo da montanha tão bela, gritar aos ventos que correm por todo canto, meu amigo meu amado, você nem imagina como estou agradecido ter você ao meu lado! Desculpem todos que disseram palavras que dão alegria a qualquer pseudo escritor como eu. Cada comentário ou curtida, me refaz minhas feridas e saio por aí a saltar, sorrir, cantar e de novo retornar a fabricar sonhos que podem alegrar os que me querem tão bem.


Chega de tanta mazela, deixo no canto a panela, que no riacho fui lavar. É hora de chacoalhar o esqueleto, pensar em todos vocês e dizer... Boa noite meus amigos, uma ótima noite, e se notar na madrugada, um cantar da passarada, pode ser um Bicudo ou trinca Ferro, ou quem sabe um Curió ou Azulão, uma Pintassilgo brejeira, melhor seria o Sabiá Laranjeira a cantar na sua janela, não se preocupe. Sou eu! Estou ali rezando e pedindo a Deus por você! 

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