Ai
vai o meu Velho bordão, afinal hoje é sábado,
Hoje
tem reunião, alegria de montão!
E
“entonse” no meu bom português, sem dizer que era um ato burguês,
Cantei
alto e em bom som, sem copiar o francês eu disse:
Quem são eles?
Ei você, por favor, me
diga, quem são eles?
Estes sorrisos e
cantorias são mesmo deles?
Aonde vão com essa tralha
no costado,
Partem em bandos nem
parecem assustados
Dizem que vão para os
campos e montes,
Cheios de esperanças a
beber água na fonte.
Sei que são meninos
cheios de esperanças
A correr com bandeiras
nas andanças,
Param no regato de águas
límpidas e formosas,
Contam casos contam
prosas.
No lusco fusco do sol da
tarde
Armam barracas sem fazer
alarde.
Usam mochilas,
distintivos e chapéu.
Usam lenço amarrados ao
arganéu.
Na ravina adoram o
perfume das flores
Orgulham da promessa e
dos seus valores.
São patriotas, arvoram
bandeiras.
Carregam uma moeda no
bolso da algibeira.
Ei você jovem, me diga
quem são?
Vejo vocês sempre fazendo
boa ação,
Moço, sou menino, sou
faceiro,
Olhe bem, sou Escoteiro,
Amo a Deus, amo meus
amigos,
Amo a pátria e da lei os
seus artigos.
Pensei que eram simples
meninos
Enganei-me, eram divinos.
Batutas a energia que
consomem
Sem duvida em breve serão
homens.
Nunca seriam esquecidos
forasteiros
Pois ali estavam
verdadeiros Escoteiros.
Se um dia perguntarem
aonde vão
Diga com calma com amor
no coração.
Eles? Meu amigo são
alegres faceiros
São meninos, eles são
Escoteiros.
Vivem de sonhos correndo
neste céu cor de anil,
São sinceros, são amigos,
Escoteiros do Brasil!
Boa caçada e Sempre
Alerta!
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