No mundo dos sonhos com as fábulas escoteiras

No mundo dos sonhos com as fábulas escoteiras
A aventura está apenas começando

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

“Amâncio”.


“Amâncio”.

                 Olhou para seu monitor e pensou em dar uma resposta à altura. Eram da mesma idade e Torpedo só mandava e nada fazia. Deu para empurrar a patrulha quando em fila. O jogou no chão algumas vezes. Fervia de raiva. Porque aceitar aquilo? Prometeu a si mesmo sair depois do acampamento em Aguas Formosas. Sonhava com ele. Um ano de preparação. Perder tudo que criou na sua mente? E o Ninho de Águia? E a Ponte Pênsil? Treinou amarras, costuras, desenhou. Deixar tudo para trás? Será que o Chefe não via as ações de Torpedo? Porque aceitar um monitor sem qualidades, mandão, déspota, prepotente a “comandar” uma patrulha que nunca iria aprender a andar com suas próprias pernas dirigidas por um monitor sem formação?

                  Foi para casa pensando o que fazer. Quantos entraram na patrulha e sairiam? Há dois anos quando entrou a patrulha tinha sete, Torpedo entrou e saíram tantos que agora só tinham quatro e olhe que mais de oito entraram depois. Uma conta que não fecha. Resolveu falar de homem para homem. Foi à casa de torpedo. Ficou horrorizado com o que viu. Seu padrasto com uma correia na mão lhe aplicava a maior surra. Sua mãe corria pedindo perdão. Torpedo chorava e gritava. A patrulha policial chegou. Levou o Padrasto de Torpedo. Sua mãe o levou para o hospital, pois estava todo machucado.


                 Chegou ao sábado na sede e abraçou Torpedo. Este espantado não sabia o que dizer. Amâncio sorriu. – Torpedo, a amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento. Duplica a nossa alegria quando dividimos a nossa dor. Torpedo sorriu e abraçou forte Amâncio. Ficaram amigos para todo o sempre!

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