Apenas um poema.
Hoje me lembrei deste
pequeno poema que escrevi há muitos anos. Comecei a escrever um pequeno artigo
para publicar hoje à noite, quando vou dormir, e me sentindo meio nostálgico
pensei nele. Mas ele o poema não é triste falei pra mim mesmo. Tem razão. Não
é, mas me faz lembrar que o escotismo tem tudo para transformar a juventude em
homens e mulheres dignos da nossa pátria. Querem ler o poema? Fiquem a vontade.
Quem são eles?
Ei você, por favor, me diga, quem são
eles?
Estes sorrisos cantorias são mesmo
deles?
Aonde vão com essa tralha no costado,
Partem em bandos nem parecem
assustados
Dizem que vão para os campos e montes,
Cheios de esperanças a beber água na fonte?
Sei que são meninos cheios de
esperanças
A correr com bandeiras nas andanças,
No regato águas límpidas e formosas,
Contam casos contam prosas.
No lusco fusco do sol da tarde
Armam barracas sem fazer alarde.
Usam mochilas, distintivos e chapéu.
Usam lenço amarrados ao arganéu.
Na ravina eles gostam das flores
Orgulham da promessa, dos seus
valores.
Armam barracas, arvoram bandeiras.
A moeda da boa ação está na algibeira.
Ei jovem, me diga quem são?
Vejo vocês fazendo boa ação,
Moço, sou menino, sou faceiro,
Olhe bem, sou Escoteiro!
Amo a Deus, amo meus amigos
Amo a pátria e da lei os seus artigos.
Pensei que eram simples meninos
Enganei-me, eram divinos.
Batutas, energia que consomem
Sem duvida em breve serão homens.
Nunca seriam esquecidos forasteiros
Pois ali estavam verdadeiros
Escoteiros.
Se um dia perguntarem Aonde vão
Diga com calma com amor no coração.
Eles? Meu amigo, são alegres faceiros
São meninos, eles são Escoteiros.
Vivem de sonhos correndo neste céu cor
de anil,
São sinceros, são amigos, são
Escoteiros do Brasil!
Chefe Osvaldo
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